Atualmente, o total de mulheres contratadas pela CRAMER chega a um total de 152, das quais 52% se encontram na área Administrativa e 72% delas em laboratórios. Muitas formam parte de nossa empresa já faz bastante tempo, como é o caso de Leticia González, Customer Service de Operações, com 40 anos de carreira.
Isso acontece, como reconhece Deborah Misraji, nossa Gerente de Recursos Humanos, porque existe a paridade de gêneros para a idade de aposentadoria, que é de 65 anos para todos. Enfatiza ainda, que esta política se estende às remunerações, onde prevalece o mesmo critério quando o cargo e as responsabilidades são as mesmas, independentemente do gênero. A mesma coisa acontece com as oportunidades de desenvolvimento profissional, pois define que na CRAMER uma mulher não é obrigada a interromper sua carreira —ou ficar prejudicada em sua promoção a cargos de maior liderança— por conta de maternidade. Indica ainda que essa prática é extensiva à jornada de trabalho, propiciando condições favoráveis à presença dupla, ou seja, que qualquer pessoa possa ficar tranquila tanto no trabalho como em casa, pois tem a possibilidade de escolher uma jornada de trabalho compatível com sua situação pessoal.
Com respeito aos cargos, na CRAMER o equilíbrio entre os gêneros ocorre naturalmente desde sua fundação, onde as mulheres têm uma importante presença em espaços que, tradicionalmente são ocupados por homens. Digno de nota é o que acontece com os cargos gerenciais, onde 65% correspondem a mulheres, ao passo que nos cargos de chefes de áreas chega a 47,4%.
Por outro lado, no Chile a incorporação de mulheres estrangeiras é uma realidade que também representa uma política consolidada ao longo do tempo, já que atualmente chega a 38% dos funcionários.
Similarmente é o que ocorre na CRAMER Brasil, onde 41,1% de seu quadro de funcionários é ocupado por mulheres, as quais representam 50% dos cargos gerenciais e de chefia. Embora no Brasil os estrangeiros não têm uma incidência significativa sobre o total de contratados, o importante é que uma mulher chilena ocupa o cargo de Country Manager, o mais importante de todas as filiais.
Ainda mais equilibrado é o quadro do Peru, onde 50% do quadro de funcionários é feminino, que coincidentemente com o Brasil, mantém 50% dos cargos mais altos.